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domingo, 17 de março de 2013

ANTIGOS TITULARES RESOLVEM E "MISTÃO" DO CORINTHIANS BATE A BARBARENSE





Se não foi a exibição convincente da última quarta, o jogo deste sábado ao menos serviu para manter o técnico Tite atento aos seus reservas. Com um time misto, o Corinthians dominou a União Barbarense e contou com Douglas, Jorge Henrique e Emerson, velhos conhecidos da torcida, para vencer por 3 a 0, resultado que só não foi mais amplo porque Chicão perdeu um pênalti.

O resultado aproxima os atuais campeões mundiais, agora com 21 pontos, do grupo dos quatro melhores do Campeonato Paulista. Já a União Barbarense segue com apenas seis, na vice-lanterna e extremamente ameaçada pelo rebaixamento.


Corinthians 3 x 0 União Barbarense - 3 vídeos

Foi o primeiro jogo de uma sequência que o Corinthians terá no Estadual. Depois de semanas movimentadas com os quatro primeiros jogos da Libertadores, o clube só volta a defender seu título continental no início de abril. A “folga” serviu para Tite dar descanso aos titulares mais desgastados e escalar um “mistão” neste sábado.

Do time considerado ideal, só Gil, Fabio Santos e Ralf estiveram em campo. O restante da escalação foi composto por jogadores experientes como Chicão, Douglas e Emerson, que tinham como missão manter o nível apresentado na última quarta, quando o Corinthians deu olé e vence o Tijuana por 3 a 0.


Os novos reservas não fizeram feio. Sob os olhares de companheiros como Alexandre Pato, que acompanhou a partida das tribunas com a namorada Barbara Berlusconi, o Corinthians sobrou em campo durante toda a partida, muito por conta da fragilidade do rival.

A União Barbarense entrou em campo disposta a segurar os donos da casa. Além de escalar três zagueiros, o técnico Moises Egert ainda recuou os dois alas, os outros quatro homens do meio-campo e deixou Caihame sozinho no ataque para uma eventual chance isolada.

O que mais atrapalhou o Corinthians, porém, foi a violência do time visitante. Emerson e Jorge Henrique foram os que mais sofreram com as seguidas faltas da Barbarense. O árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro por vezes deixou o jogo seguir, demorou a dar os primeiros cartões amarelos e chegou a irritar a torcida.

Só que o público presente no Pacaembu não tinha muito do que reclamar. Mesmo sem oito titulares, o Corinthians foi competitivo, dominou a partida e esteve no ataque a maior parte do tempo. Sua primeira chance veio logo aos 2 minutos, com Romarinho chutando fraco de dentro da pequena área após uma jogada aérea.

As bolas alçadas, aliás, foram a grande arma do Corinthians, que trabalhou bastante nas duas laterais. Emerson, Fabio Santos e Douglas apareceram especialmente inspirados pela esquerda, mas os alvos eram baixos demais, e a zaga da Barbarense conseguiu afastar o perigo na maioria das vezes. Pelo alto, só Gil assustou o time visitante, mas mesmo assim sem grande perigo.

O intervalo veio e com ele a chuva fina, que acabou deixando o jogo mais rápido. O Corinthians começou a etapa final com a mesma intensidade dos primeiros 45 minutos, mas logo de cara mostrou mais precisão na finalização.

Aos 8 minutos, as duas principais armas do time no jogo fizeram a diferença: lançado na direita, Emerson cruzou (desta vez rasteiro) e encontrou Douglas livre no meio da área. Com categoria, o camisa 10 completou para o gol e fez seu primeiro no ano.


O gol, como não poderia deixar de ser, animou a torcida. Em desvantagem, a União Barbarense teve de sair para o ataque e acabou dando espaços para Jorge Henrique e Emerson, que arrumaram um bom espaço pela direita. Deu tempo de Douglas perder um gol e da dupla distribuir mais alguns dribles antes da equipe interiorana reforçar o setor.

Com o domínio do jogo e um adversário que não criava perigo no ataque, o Corinthians passou a administrar o resultado. Depois de gritar por uma goleada, o público de quase 21 mil pessoas no Pacaembu pareceu ficar satisfeito com dribles eventuais e um ou outra jogada de perigo.

Só as entradas de Renato Augusto e Paulinho deram algum ânimo ao time. Com mais gás, o volante chegou a perder boa chance no ataque por volta dos 35 minutos. Aos 40, Gil foi segurado na área e o árbitro marcou pênalti. Chicão, de novo batedor oficial do time, foi para a bola e perdeu, repetindo o erro que Emerson havia cometido há exatamente uma semana, contra o Ituano.


Jorge Henrique redimiu um pouco o zagueiro minutos depois. No contra-ataque, Emerson fez boa jogada pelo meio e a bola sobrou para o companheiro, que bateu firme. A bola desviou no zagueiro, enganou o goleiro e foi parar no fundo da rede. Derrotada, a Barbarense desfez a retranca e abriu espaços demais para o Corinthians, que só aproveitou. 

Já nos acréscimos, Renato Augusto recebeu dentro da área a pós uma confusão da zaga e, de frente para o goleiro, esbanjou categoria com um toque por cobertura, marcando seu primeiro pelo Corinthians e decidindo o placar final.

Agora, o Corinthians se prepara para ir até Piracicaba enfrentar o XV, que também briga para não cair, na próxima quarta. Até lá, Tite e sua comissão farão uma nova avaliação física para saber se promovem, ou não, o retorno dos demais titulares.

O desfalque certo é Paulinho, que viaja para jogar pela seleção brasileira. Guerrero também estaria na mesma situação, mas o Corinthians pediu sua liberação de um amistoso com o Peru e ainda aguarda resposta.

O FILÓSOFO

"O CARNAVAL ACABOU", DIZ PAPA AO RECUSAR CAPA DE BENTO XVI



 

 

Comportamento do cardeal Bergoglio indica que a era do "papa-rei na corte do Vaticano" acabou.

 

Os primeiros três dias de pontificado do papa Francisco já deram ao mundo uma amostra do que vai ser ter um sacerdote jesuíta pela primeira vez na história como líder dos 1,2 bilhão de católicos no mundo. Minutos após o resultado da eleição no conclave ter sido declarado na Capela Sistina, um funcionário do Vaticano chamado de Mestre de Cerimônias ofereceu ao novo papa a tradicional capa vermelha decorada com pele que o seu antecessor, Bento 16, usava com orgulho em cerimônias importantes.

“Não, obrigado, monsenhor”, teria afirmado o papa Francisco. “Você pode vesti-la.

O Carnaval acabou!”, disse.

Esse foi apenas um pequeno sinal de muitos nestes dias de que, como comentou um dos mais ácidos colunistas italianos, Massimo Franco, do jornal “Corriere Della Sera”, “a era do papa-rei e da corte do Vaticano acabou”. Era só olhar os rostos chocados de muitos dos membros da corte quando perceberam de repente o significado do que havia acontecido e entenderam que aquilo realmente havia acabado.

Papa Francisco também criticou seu apartamento no Palácio Apostólico: grande demais

 
Outro momento da verdade ocorreu quando o papa Francisco quebrou os lacres do Apartamento Papal no Palácio Apostólico para tomar posse de sua nova casa.

Funcionários do Vaticano se ajoelharam e se curvaram quando o arcebispo George Gaenswein, secretário do agora papa emérito Bento 16 e ainda chefe da casa pontifícia, procurava o interruptor de luz enquanto o papa observava imóvel a cena, na penumbra. “Há espaço para 300 pessoas aqui”, ele teria dito.

“Eu não preciso de todo esse espaço.”

Nomeações
O novo papa ainda não deu nenhuma indicação de sua escolha para o segundo cargo na hierarquia do Vaticano, o de secretário de Estado. Claramente os cardeais e monsenhores italianos que gerenciavam o Vaticano durante o pontificado de Bento 16 gostariam de ser mantidos em seus cargos (todos os altos cargos do Vaticano expiram quando há um posto vacante na Santa Sé). Mas muitos ficarão desapontados. 

O papa Francisco espera fazer suas nomeações em seu próprio ritmo e em seu próprio tempo, e deve fazer mudanças significativas em questão de semanas, conforme a lenta burocracia do Vaticano avance. O que vem fascinando os vaticanistas é que o novo papa não tem um secretário ou assessor pessoal que o siga em todos os lados como George Gaenswein fazia com Bento 16. 


Poucas horas após sua eleição, o novo papa escapou do Vaticano em um carro comum para rezar na basílica de Roma onde o fundador de sua ordem rezou séculos antes. E então pediu ao motorista que parasse no hotel para clérigos no centro onde havia se hospedado em Roma antes do conclave para pagar suas contas e tomar seus pertences. No dia seguinte ele novamente deixou o Vaticano, incógnito, para visitar um amigo doente no hospital. 

O FILÓSOFO

NETANYAHU NOMEIA MINISTRO DA DEFESA EM MEIO A "MOMENTO TURBULENTO"



 

Benjamin Netanyahu
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nomeou Moshé Yaalon, um dos homens destacados do partido direitista Likud, ministro da Defesa neste domingo e destacou a experiência do correligionário para enfrentar um momento considera difícil por ele no Oriente Médio.

"Em um momento tão crucial para a segurança do Estado de Israel, quando tudo está turbulento ao nosso redor, é importante que um homem com a experiência de Moshé Yaalon ostente este cargo", disse Netanyahu ao recebê-lo em seu escritório, em Jerusalém.

Moshé Yaalon
Por sua vez, Yaalon prometeu determinação e afirmou que utilizará sua experiência e seus valores para dirigir o Ministério da Defesa.

Titular de Assuntos Estratégicos, Yaalon é considerado um dos dirigentes mais radicais no seio do Likud. Ele se viu envolvido em polêmicas ao falar dos palestinos como um "câncer", da principal organização pacifista de Israel, Shalom Ajshav, como um "vírus" e da possibilidade de matar o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.

No entanto, o novo ministro da defesa israelense é visto como um dos menos partidários a um ataque ao Irã para frear o programa nuclear do país.

O posto de número dois no Ministério será de Danny Danon, provavelmente o deputado do Likud mais polêmico por suas propostas racistas e antidemocráticas no Parlamento.


"Nosso país enfrenta autênticas ameaças de segurança, tanto ao longo de nossas fronteiras quanto de inimigos mais distantes", destacou Danon em comunicado, no qual disse ter aceitado o posto com "grande responsabilidade".

O até agora titular do Meio Ambiente, Gilad Erdan, passará à pasta de Defesa Civil e Comunicações, a integrar o gabinete político e de segurança e a liderar o diálogo estratégico com os Estados Unidos.

Outras nomeações podem acontecer ainda neste domingo, em meio a uma "grande tensão no Likud", como colocou na capa da edição de hoje o jornal "Israel Hayom", pela estendida sensação que os pactos de coalizão e a aliança com Yisrael Beiteinu deixaram o partido quase sem assentos de peso no Executivo que tomará posse nesta segunda-feira.

"Netanyahu nos deixou só as migalhas", criticou um dirigente da legenda ao rotativo.

O FILÓSOFO

CHURRASCARIA CARNEIRO NA BRASA




O tradicional carneiro na brasa do proprietário Manuel Doca agora está com novo endereço – ao lado esquerdo da BR – 343, Km 299 sentido Campo Maior-Teresina.  Manuel decidiu se fixar dentro do município de Altos visualizando sua ampliação e mais uma opção aos campomaiorenses que estão em viajem a negócios para Teresina ou simplesmente curtir uma cerveja com picanha. 


O prato principal não poderia ser diferente, o tradicional carneiro na brasa faz o diferencial na casa, servido quente e com o excelente tempero da esposa de Manoel, Dona Rosa. O restaurante atende todos os paladares de quem não aprecia carneiro como a tradicional picanha, galinha caipira e acompanhamentos que tanto os campomaioreneses curtem nos restaurantes da cidade.

Carneiro na Brasa – restaurante tradicional  nos festejos de Santo Antônio

O FILÓSOFO

sábado, 16 de março de 2013

FESTEJOS DE SANTO ANTÔNIO TERÁ SHOW DE LANÇAMENTO NA PRAÇA VALDIR FORTES





A Igreja católica já se prepara para uma das maiores festa religiosas dessa região. É o festejo de Santo Antônio, que nesse ano de 2013 terá uma programação de abertura de 05 a 12 de maio, terminando com o show de um nome nacional da Igreja, na Praça Valdir Fortes.



A Paróquia de Santo Antônio espera mobilizar o mesmo público do show do padre Zezinho, em maio do ano passado, onde mais de 20 mil se emocionaram durante a apresentação do religioso, no lançamento oficial dos Festejos de Santo Antônio 2012.



Os detalhes da programação de lançamento e também dos Festejos de Santo Antônio foram discutidos durante reunião entre o prefeito de Campo Maior, Paulo Martins, e o pároco da Paróquia de Santo Antônio, Paulo Mateus. “Essa programação de lançamento vai servir para mobilizar e preparar o nosso povo para essa festa tão importante para a região”, pontua o monsenhor.





Com informações Portalcampomaior

cidades@cidadeverde.com

O FILÓSOFO

MINISTÉRIO DAS CIDADES ANUNCIA A LIBERAÇÃO DE R$ 8 MILHÕES





O Governo Federal, através do Ministério das Cidades, liberou R$ 8,2 milhões para a pavimentação e qualificação das vias urbanas de Campo Maior. A confirmação aconteceu uma semana após o anúncio da inserção do município no Programa de Aceleração do Crescimento- o PAC-2. 

Segundo o prefeito Paulo Martins, o dinheiro será utilizado para asfaltar algumas ruas do centro e também dos principais bairros da cidade. “O Ministério das Cidades aprovou uma proposta que cadastramos no PAC-2 em julho de 2012. Queremos asfaltar outras ruas que dão acesso ao campus do IFPI que está sendo construído no bairro Fripisa”,ressalta o prefeito.

Serão beneficiados através do convênio com o Governo Federal as avenidas Humberto de Alencar Castelo Branco, Edimar Pinto, Francisco Pedro Barros, Alto Longá, João Cândido, Demerval Lobão, Nilo Santana Oliveira e Avenida Cinco. Também as ruas Lucinho Miranda, Zezinho Andrade, Mestre Miguel, Cônego Gastão Pereira, João Crisóstomo, Capitão Francisco Félix, Francisco Conrado, Capitão Manoel Oliveira, Olavo Bilac, da REFESA, Eulálio Filho, Coronel Costa Araújo, Elesbão Andrade e Zezinho Carvalho.


Da Editoria de Cidades
cidades@cidadeverde.com

O FILÓSOFO

FRANÇA E REINO UNIDO QUEREM FORNECER ARMAS AOS REBELDES NA SÍRIA



 

 

França 'é uma nação soberana', disse o ministro Laurent Fabius.
Cameron indicou que país poderia tomar distância do embargo da UE.

 

Paris e Londres solicitarão antecipar a próxima reunião da União Europeia (UE) sobre o embargo de armas à Síria e, sem uma posição unânime, decidirão fornecer armas unilateralmente aos rebeldes, anunciou o chanceler francês, Laurent Fabius.


França e Grã-Bretanha pedem aos europeus "a suspensão do embargo para que a resistência tenha a possibilidade de defesa", declarou à rádio France Info.

Sem a unanimidade necessária na UE para a suspensão da medida, Paris e Londres tomarão a decisão de entregar armas, já que a França "é uma nação soberana", completou o ministro.

Na terça-feira (12), o primeiro-ministro britânico, David Cameron, indicou que o país poderia tomar distância do embargo praticado pela UE e entregar armas à oposição síria que luta contra o presidente Bashar al-Assad.


A próxima reunião da UE para analisar o embargo está prevista para o fim de maio, mas de acordo com o chanceler francês Paris e Londres querem uma análise antes deste prazo.

O FILÓSOFO

PALESTINOS MATAM 21. ISRAEL REAGE





Atentado suicida, novas incursões israelenses e franco-atiradores
ampliam violência no Oriente Médio
  
Jerusalém - Com um saldo de pelo menos 21 israelenses mortos, entre eles sete soldados, o sangrento conflito israelense-palestino se acelerou de maneira dramática.

Ataques palestinos na Cisjordânia e Gaza e um atentado suicida no sábado, em Jerusalém Oeste, desencadearam esta escalada de violência. Os palestinos respondiam às incursões israelenses realizadas em dois campos de refugiados palestinos na Cisjordânia. Um franco-atirador solitário posicionado em uma colina perto da colônia de Ofra, ao nordeste de Ramallah, disparou, por cerca de uma hora, contra um posto de estrada e carros que estavam próximos. Pelo menos dez israelenses, dos quais sete soldados, morreram no tiroteio, segundo fontes militares.


Na Faixa de Gaza, um soldado israelense morreu em um ataque com arma automática perto do posto de Kissufin, em Gaza. Outros quatro soldados ficaram feridos no local.

A Jihad islâmica e as Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, grupo armado ligado ao movimento Fatah, reivindicaram, em um comunicado conjunto, o ataque perto do posto de Kissufin, que matou um soldado israelense. Em Ramallah, um policial palestino morreu, atingido por disparos israelenses. Segundo o israelense Ariel Meckel, porta-voz do governo, teria dado ordem às organizações palestinas para lançar uma 'ofensiva terrorista' contra Israel.

No sábado, em um atentado suicida, na saída das sinagogas, em um bairro religioso de Jerusalém Oeste, morreram nove israelenses, entre eles quatro crianças. Mais de 50 pessoas ficaram feridas.

O FILÓSOFO

FIM DO EMBARGO DE ARMAS CONTRA SÍRIA DIVIDE EUROPEUS




No dia em que revolta contra Assad completa dois anos, debate sobre dar armamento a rebeldes domina cúpula da União Européia. Apesar da pressão da França e Reino Unido, consenso parece distante.

A revolta para derrubar o ditador Bashar al-Assad completou seu segundo ano nesta sexta-feira (15/03). E os líderes da União Européia, reunidos em Bruxelas, continuam sem um acordo sobre o fim do embargo de armas contra a Síria, que, segundo defendem a França e a Reino Unido, daria mais força aos rebeldes. Uma saída para o impasse parece ainda distante, e a paciência de britânicos e franceses, vai se esgotando.

 Rebelde na Síria, onde o conflito armado entrou no terceiro ano
Durante a reunião, o presidente francês, François Hollande, não mediu palavras para defender seu ponto de vista. E, questionado o porquê de fazê-lo justo agora, respondeu: "Porque esse drama já dura dois anos, o número de vítimas crescerá e porque as tentativas do enviado [especial da Liga Árabe e da ONU] Lakhdar Brahimi não encontraram solução política".

O argumento de Hollande e do primeiro-ministro britânico, David Cameron, é de que o embargo acaba favorecendo Assad, que, por trás dos panos, continuaria recebendo armas de Rússia e Irã. O tema não estava na agenda oficial da cúpula, mas acabou alçado a primeiro plano pela pressão franco-britânica. E, uma vez em debate, ficou claro que é controverso e divide os países-membros.

"Eu sou contra. Acho que não se pode chegar a uma solução para um conflito entregando armas. Isso vai apenas levar a outra parte a também dar mais armamentos", argumentou o chanceler federal da Áustria, Werner Faymann.


Oposição alemã
Já a chanceler federal alemã, Angela Merkel, foi mais contida, mas não deixou de expor sua oposição ao fim do embargo. "Tenho uma série de reservas sobre armar a oposição, pois é preciso se perguntar se, fazendo isso, não se estará contribuindo para a intensificação do conflito", questionou.

Muitos temem também que as armas acabem caindo em mãos erradas, como as de terroristas. Merkel parece já ter dito tudo que queria. E Paris e Londres dão impressão de que também não quererem colocar suas ideias imediatamente em prática. O assunto vai voltar à pauta na próxima semana, na reunião de ministros do Exterior da UE, em Dublin.

Independente do que aconteça, a iniciativa isolada, em si, já irrita muitos, independente de como vá prosseguir a história. Quer a UE encontre uma linha comum, quer não, a França e o Reino Unido deixaram clara sua independência em questões de política externa. O primeiro-ministro da Finlândia, Jyrki Katainen, não escondeu a decepção.

"Nós nos esforçamos durante longo tempo na União Européia para ter uma política externa e de segurança comuns. E espero que possamos fortalecer essa política externa comum com uma posição comum sobre a Síria", disse.


A presidente lituana, Dalia Grybauskaite, também percebe essa "dissonância" européia em relação à Rússia, um dos países que fornecem armas ao regime sírio. As relações com Moscou também foram assunto deste segundo dia de cúpula. Referindo-se à questão dos direitos humanos na Rússia, Grybauskaite apontou dupla moral por parte dos europeus, que estariam sendo mais brandos com os grandes países do que com os pequenos, "pouco importantes".

"Se fizermos isso, estaremos permitindo à Rússia fazer coisas que normalmente não aceitamos. Não podemos fazer deduções de nossas posições políticas e permitir que grandes potências como a Rússia sejam exceção", pleiteou.

A UE está também dividida sobre o orçamento para o período 2014-2020. Pela primeira vez na história, o Parlamento Europeu teve que dar o seu voto, depois de rejeitar o orçamento enxugado a que chegaram os chefes de Estado e governo, após longos debates. Cameron, que foi um dos que mais defendiam os cortes orçamentários, agora se mostra satisfeito. "Nós reduzimos o limite do cartão de crédito, e é assim que vai ficar", declarou.

O FILÓSOFO