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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

NOVAMENTE DILMA SE OPÕE A ISRAEL



O governo de Israel foi avisado neste domingo (20) que o Brasil estaria rejeitando a nomeação do embaixador Dani Dayan para ocupar o cargo na embaixada israelense aqui no Brasil.

Segundo afirmações do governo brasileiro, o motivo da rejeição seria o fato do embaixador israelense ser um antigo dirigente colono em territórios que o governo brasileiro acredita pertencer aos palestinos. O embaixador vive em um assentamento ocupado por Israel e seu nome não seria bem visto pelos petistas que afirmam que a comunidade internacional também não o vê com bons olhos.

O primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu aprovou a nomeação de Dayan no dia 6 de setembro e agora com a rejeição dele por parte do governo brasileiro, Netanyahu fica em uma situação delicada, pois caso ele resolva nomear outro diplomata, sofreria muitas criticas de grupos ligados ao seu governo.

A decisão do governo brasileiro em rejeitar o nome de Dani Dayan para o posto aqui no Brasil, foi devido a uma forte pressão dos movimentos de esquerda que acusam-no de violar o direito internacional das comunidades palestinas.

Dani Dayan é nascido na Argentina e se mudou para Israel aos 15 anos de idade, hoje com 59 anos ele é formado em economia e empresário no ramo de tecnologia. Entre os anos de 2007 e 2013, Dayan liderou o Conselho do Yesha que cuida dos assentamentos judaicos na Cisjordânia.

Israel considera o Brasil um país estratégico no ramo de negócios aqui na América Latina, mas atitudes do governo de esquerda, vem enfraquecendo cada vez mais essa relação.

A postura do governo Dilma contra Israel já rendeu críticas severas de deputados brasileiros como Marco Feliciano (PSC/SP), que assinou um artigo onde criticava a incoerência petista. Enquanto no Brasil apoia política e economicamente movimentos como o MST, conhecido por suas invasões, no exterior “acostumou-se a flertar com terroristas, ditadores, golpistas, a negociar com governos ditatoriais, dar apoio a facínoras que investem mais em bombas atômicas do que em saúde, educação e infraestrutura para o povo”.

Parece que a presidenta Dilma resolveu declarar guerra diplomática a Israel de fato e isso será muito ruim para nosso país, pois sabemos que as bênçãos vem de Abraão, e o Brasil tem ficado cada vez mais distante dessas bênçãos devido a atitudes de governo petista. Oremos pelo Brasil, oremos por Israel.

O FILÓSOFO,
POETA,
Também
Dr. EM TEOLOGIA

sábado, 26 de setembro de 2015

O SONHO É UM SONHO...





Amigo, você está numa encruzilhada.
Não sabe qual caminho que você vai seguir.
Se estão lhe Criticando? Não pare a jornada,
É difícil, eu sei. Siga o seu ideal até a voz ouvir.

O sonho é um sonho. Você tem um ideal?
Não se detenha, não se preocupe com críticas.
Estamos subindo a montanha, olhe o sinal.
Cristo está voltando. É árdua a luta que praticas.

Vá avante, amigo. A senda é dura, suas aflições
são terríveis. Não pare, não recue. Você vai vencer.
Deus está com você. Ouçamos a voz em nossos corações.

Não se detenha por prazeres que audazes, são medonhos.
Pois você pode por sua vida e salvação a perder.
Se a salvação é seu ideal, para Ele um sonho é um sonho

O FILÓSOFO,
POETA
E TAMBÉM,
Dr. EM TEOLOGIA

A VERDADEIRA FILOSOFIA DO SÁBADO





A teologia da criação lança as bases de um padrão rítmico de ação semanal, que consiste em trabalhar e descansar em DEUS. Porque são aí conceitos antropológicos, as palavras trabalho e descanso ampliam os enunciados do mandamento do sábado, e trazem a tona prioridades, dignidades e idéias que são outras tantas novidades no mundo antigo e ainda desafiam o mundo moderno dos negócios.

O padrão rítmico de ação semanal.

Com a concisão característica dos primeiros capítulos, Gênesis 2: 2 e 3 o apresenta assim:

E, havendo DEUS terminado no dia sétimo sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a SUA obra que tinha feito. E abençoou DEUS o dia sétimo e o santificou; porque descansou de toda a obra que, como Criador, fizera.

Este enunciado, que conclui o capítulo 1 (o capitulo 2 deveria começar no verso 4), afirma que o Criador estabeleceu para o ser humano um padrão rítmico de ação semanal semelhante ao que ele usou na criação, que consiste, basicamente, em alternar seis dias de trabalho com o descanso do sétimo dia. Aí este padrão rítmico de ação semanal surge como algo que foi preparado por DEUS, já na criação, consumando a provisão de tudo aquilo que o ser humano precisa.

O padrão rítmico de ação semanal acha sua motivação na relação de parentesco que as narrativas estabelecem entre o ser humano e DEUS. A relação de parentesco aparece primeiro em Gênesis 1: 26 - 28, na expressão "imagem e semelhança".

(Traduzida na linguagem de hoje como parecido.) Que ela expressa tal relação de parentesco fica claro em Gênesis 5: 1 - 3:

No dia em que DEUS criou o homem, à semelhança de DEUS o fez; homem e mulher os criou, e os abençoou, e lhes chamou pelo nome de Adão (Humanidade), no dia em que foram criados. Viveu Adão cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e lhe chamou Sete.

Ou seja, do mesmo modo que Sete era filho de Adão, a humanidade é filha de
DEUS! É devido ao fato de que o ser humano foi criado como “imagem de DEUS” que se requer dele que tenha um padrão rítmico de ação semanal semelhante ao que DEUS adotou na criação. Trabalhar e descansar dessa maneira faz que o homem se mantenha próximo de DEUS. Pois seguir tal padrão significa trabalhar e descansar como alguém que é “FILHO” de DEUS, ou como alguém que é “semelhante” a DEUS. E denota dar ao trabalho e ao descanso um novo sentido:

Trabalhar e descansar como “imagem de DEUS”.

O que quer dizer trabalhar e descansar como “imagem de DEUS”, segundo a intenção da teologia da criação?


Trabalhar como “imagem de DEUS”.

A teologia da criação fala da criação do ser humano e do encargo dado a este por DEUS de modo totalmente diverso. Gênesis 1: 26 a 28 afirma que DEUS criou o ser humano a sua imagem e semelhança, não para ser seu escravo ou servo de outro homem, mas para ser seu parceiro co-responsável na administração do mundo.

Logo, o ser humano trabalha como “imagem de DEUS” quando acolhe e aproveita devidamente aquilo que lhe foi preparado pelo Criador, e quando realiza a contento as tarefas pelas quais o Criador o tornou responsável - administrar o mundo como parceiro do Criador (Gênesis 1: 26), cuidar das criaturas que o Criador lhe entregou plantas, animais e a mulher (Gênesis 2: 15 a 17), e usar bem o direito de decisão, que DEUS lhe deu, na criação (Gênesis 2: 18 a 23).

Mas Gênesis 1: 26 a 28, DEUS também deu ao ser humano capacidade criativa e liberdade para exprimi-la em um mundo cheio de possibilidades onde lembrar de guardar O SÁBADO, o sétimo dia da criação. Se não fosse assim, o homem não corresponderia quanto a ser “imagem de DEUS” no mundo, nem poderia instalar-se no mundo, fazendo dele seu lar. Isso quer dizer que o homem, como ser aparentado com DEUS, é, à sua maneira, um ser criativo, mas deve-lhe obediência.

E o descanso é o modo que DEUS lhe deu para realizar-se como ser criativo.

Em que sentido o ser humano pode repousar no sétimo dia como “imagem de DEUS”?

Descansar como “imagem de DEUS”

Voltemos a Gênesis 2: 2 — no sétimo dia DEUS “descansou”. Se bem essa expressão sugere um leve antropomorfismo, não convém acentua-lo a ponto de imaginar que o Criador ficou cansado como nós ficamos depois de seis dias de trabalho. Nesse sentido, são oportunas as palavras de Isaías:

28. "Será que vocês não sabem? Será que nunca ouviram falar disso? O Eterno
       criou o mundo inteiro e o governa em todos os tempos. Ele não se cansa, não
       fica fatigado...”.
Isaías 40: 28

Então, o que significa o repouso de DEUS ao qual Gênesis 2: 2 se refere?

Gênesis1 diz:


"E DEUS viu que tudo o que havia feito era muito bom”.
GÊNESIS 1: 28



Logo, “descansou no sétimo dia”. Ou seja, DEUS pode repousar, pois toda a obra estudo aquilo que o ser humano precisa estava consumado. É importante que o seguinte fique claro:

O descanso ao qual se refere o padrão rítmico de ação semanal consiste fundamentalmente em contemplação. Por conseguinte, o homem repousa como “imagem de DEUS” quando contempla, quando descansa no sétimo dia da obra realizada nos seis dias anteriores, e pode sentir satisfação e contentamento porque foram cumpridos com responsabilidade os encargos que DEUS lhe deu na criação.

Em Gênesis 2: 3 está claro:

Foi este tipo de descanso que DEUS abençoou e santificou.

Portanto, este descanso abençoado e santificado foi dado às pessoas que cumprem com responsabilidade tais encargos divinos, qualquer tipo de trabalho. Não foi dado menos para às pessoas que vivem para correr atrás de status, poder e riqueza, ou às que se dedicam exclusivamente a cuidar de si mesmas, de seu conforto, do que é seu e de seu interesse particular. Só pode repousar como “imagem de DEUS” quem trabalha como “imagem de DEUS”, isto é, quem trabalha como parceiro co-responsável de DEUS na manutenção da ordem da criação e está comprometido com o bem-estar de todas as criaturas.

Pelo já visto, ficou evidente que a teologia da criação se refere a um repouso semanal, cujo conceito é muito mais amplo e profundo. O que os trabalhadores modernos mais buscam nos dias de folga, geralmente dedicando-se ao lazer, é um alivio à pressão para produzir e verem-se momentaneamente livres do tirânico princípio da eficiência. Já empresários e executivos buscam, nesses mesmos dias, obter um alívio passageiro às tensões provocadas pela competição selvagem entre empresas.

Se empresários e trabalhadores se dedicassem também a contemplar, em seu dia de folga, a maneira como trabalham as empresas modernas, logo descobririam que aquilo que foi preparado pelo Criador não está sendo acolhido e aproveitado, mas estragado. Convém ressaltar o seguinte aspecto positivo do padrão rítmico de ação semanal:

A qualidade do trabalho determina a qualidade do descanso, e a contemplação no dia de repouso da obra realizada contribui para melhorar a qualidade do trabalho.

Acredito que nenhuma outra visão religiosa, filosófica ou científica, confere uma dignidade tal ao ser humano, ao trabalho e ao descanso como o padrão rítmico de ação semanal da teologia da criação.

O FILÓSOFO,
também
Dr. EM TEOLOGIA

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

ATÉ QUANDO, SENHOR...



 
Senhor, meu Deus, quantos problemas
Eu tenho que enfrentar em minha lida.
Por favor, tire de mim estas algemas.
Evite o suplico, venha agir em minha vida.

Não lhe culpo pelos meus dissabores,
Mas creia, meu Deus, está muito doído.
Não dá mais pra viver com tantas dores.
Perdoa este meu coração  cansado e dolorido.

Não quero chorar, não quero nunca blasfemar.
Mas venha em meu socorro, estou para explodir.
Não aguento, Senhor, preciso de Ti, venha me ajudar.

Sei que pedes para me esforçar, pra continuar,
Mas, Senhor, fale comigo. Eu só quero te ouvir.
Senhor, enquanto não falas, vou obedecer e marchar.

O FILÓSOFO,
POETA 
 E
Dr. EM TEOLOGIA.

IGREJA E SOCIEDADE!!!






Igreja e Sociedade não é um livro aberto e teórico. Ela reflete as vivências e experiências do dia a dia (Pessoal e da Igreja).

Para a maioria e também para mim, a igreja enfrenta uma nova realidade no que se refere a valores e conceitos do que é certo ou errado, nas relações entre os irmãos que as vezes discorda das atitudes de Pastores e da membrasia, em relação a família.

Cabe à igreja o desafio de discernir os reais inimigos desta época.

É preciso acabar com a tendência de ser duas pessoas, uma "lá fora" (onde os membros podem fazer o que bem entendem, com ter seus negócios vinculados ao mundo, a política), outra tendência é "dentro da igreja".

(Onde grupos se fecham e não permite que outros membros se acolham a eles, o desamor impera nas igrejas, acusam irmãos de estarem fora dos princípios de suas doutrinas e já os nomeia de hereges, e sem escrúpulos os joga fora da igreja com descaso, quando JESUS nos ensina que devemos amar até os nossos inimigo).

A famosa síndrome do escorpião.

"Quando a solidariedade desaparece numa igreja consumista, superficial e obcecada por sensações novas, resta ao irmão acuado, sem valores, sem ideais, sem perspectivas e sem esperança, dar uma picada em si mesmo, normalmente na veia".

Receber Cristo é receber tudo o que ELE é.

Encontrei algumas igrejas em casa que recebem o ministério de pregação do Senhor, mas rejeitam SEU ministério de cura. Encontrei algumas igrejas que recebem o SEU ministério de bênção, mas rejeitam o SEU ministério de sofrimento.

Isto é, dão as boas-vindas ao poder da SUA ressurreição, mas rejeitam a comunhão dos SEUS sofrimentos. Encontrei algumas igrejas que recebem o SEU ministério dos  MANDAMENTOS E ENSINO e rejeitam o SEU ministério de ajuda aos pobres e oprimidos, onde escluem seus membros e consideram vil e pecadores, verdadeiros proscritos e mundanos, evitam sua presença, não tem o mínimo respeito e não reconsideram como menbros novamente. Conheci alguns que queriam o SEU ministério de edificar o Corpo, mas rejeitavam o SEU ministério de alcançar o perdido. Receber a Cristo fragmentado desta forma é recebê-Lo em nossos próprios termos. Não é recebê-Lo como ELE é.

Receber apropriadamente e dar as boas-vindas a JESUS CRISTO é receber tudo o que ELE é. ELE é uma Pessoa inteira. Não podemos dizer que queremos uma parte de você, mas não outras partes. A igreja do Senhor é o lugar onde Cristo - o Cristo inteiro - é bem-vindo e recebido.

O FILÓSOFO,
TAMBÉM
Dr. EM TEOLOGIA

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

NOSSO SEGREDO!!!




Amor ou fascínio,
Enlevo ou ternura,
Paixão ou desejo,não sei que palavra usar,
Nem mesmo se existe no mundo
Uma palavra que se possa expressar,
O sentimento profundo
Que vejo e sinto em seu olhar.
Parece que em tempo ido,
Esta vaga recordação.
Talvez no começo do mundo,
Fomos dois em um na criação.
Depois os ventos  sopraram,
As tempestades caíram,
Os oceanos bramiram
Pelo espaço sem fim,
Os espaços e os astros rolaram... Rolaram...
Levando os amores do mundo
Que as forças do ocaso separaram.

O FILÓSOFO,
POETA,
TAMBÉM
Dr. EM TEOLOGIA

POR QUE TANTAS RELIGIÕES?





Por que que existem tantas religiões?

Como podemos encontrar a religião certa?

Alguém já pensou procurá-la nas páginas amarelas da lista telefônica?

Recorremos à lista para muitas coisas, mas essa reposta não encontramos lá. Nosso objetivo é a verdade. A verdade não está à venda. Em certas páginas amarelas podemos encontrar colunas e colunas de igrejas, mas como alguém poderá escolher acertadamente em meio a tantas opções?

Você teria coragem de fechar os olhos e correr o dedo por uma página e escolher por acaso aquela igreja onde seu dedo parasse?

Certamente, ficaria confuso, porque a questão parece ir muito além das páginas amarelas. Estamos vivendo em uma época de mudanças radicais. As igrejas, por sua vez, na tentativa de mostrar interesse pelo povo, envolvem-se com a ação social, a política, a guerra e a pobreza. Enquanto isso, o Evangelho de Cristo tem sido colocado de lado.

O que tem ocorrido nos últimos tempos é uma deterioração dos valores morais.

Por causa disso tudo, muitas ovelhas desgarradas (como define o Evangelho) estão voltando ao rebanho. E muitas ainda permanecem em dúvida. Você pode ser uma dessas pessoas. A dúvida pode estar atravessada em seu caminho.

Se seu desejo é exclusivamente encontrar a verdade sem subterfúgios, você não irá à procura de uma igreja pela altura de suas torres, pela riqueza de seus altares ou pela elegância de seus adeptos. Existem milhões e milhões de pessoas que se proclamam cristãs. Elas acreditam no cristianismo, opondo-se ao hinduísmo, budismo, islamismo ou judaísmo. Mas, além do vago rótulo de cristãs, não há mais semelhanças.

Cristãos e igrejas cristã parecem ir à procura de todo o tipo de variedades. Você está procurando uma organização grande, com muitos milhões de adeptos, ou um pequeno e discreto grupo?

Uma igreja antiga ou uma igreja nova?

Alguns escolhem uma igreja apenas porque ela está ali na esquina.

Outros consideram a amizade muito importante. Há os que são atraídos pela música de um grande órgão ou pelo canto de um coral, ou procuram um pastor simpático e carismático. Poucos muitos poucos dão qualquer importância, ou qualquer prioridade, à verdade.

A verdade é o fator mais importante. Deus coloca a verdade à nossa frente. Vamos ver o que Ele diz através do profeta Isaías:

20. A Lei e ao Testamento! Se eles não falarem segundo esta
      palavra, nunca verão a alva.
Isaías: 8: 20

Sem a luz que brilha da Palavra de Deus, não chegaremos ao pleno conhecimento da verdade.

A Bíblia dá uma resposta muito clara e compreensível:

1. E viu-se um grande sinal do céu: uma mulher vestida do sol, tendo
    a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a
    sua cabeça.

2. E estava grávida, e com dores de parto, e gritava com ânsias de
    dar à luz.
Apocalipse 12: 1 e 2.
              
A mulher, na profecia bíblica, significa Igreja. Deus usa com freqüência o símbolo de uma mulher para representar a Igreja. Uma mulher pura e bonita representa a verdadeira Igreja. E uma mulher prostituta representa uma igreja falsa. Tendo isso em mente, entenderemos a profecia. Quando algumas pessoas lêem o livro do Apocalipse, exclamam:

- Que coisa horrível!

O capítulo 17 fala sobre prostituta!


É bom, entretanto, que você compreenda bem a linguagem bíblica e saiba que o profeta não está se referindo à impureza física. Na verdade, "a mulher vestida de púrpura e de escarlate" (Apocalipse 17:4) representa uma igreja falsa, infiel ao Senhor. Não se esqueça de que o Novo Testamento fala também da Igreja como a noiva de JESUS.

A Igreja aí é, também, simbolizada por uma mulher e CRISTO é seu noivo. O caráter da mulher, no Apocalipse, simbolizava a Igreja verdadeira e a igreja falsa.

Continuando a leitura de Apocalipse 12, João descreve:

3. E viu-se outro sinal no céu; e eis que era um grande dragão
    vermelho que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas
    cabeças sete diademas.

4. E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e
    lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que
    havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho.
Apocalipse 12: 3 e 4

O dragão é inquestionavelmente Satanás, o anjo caído que levou um terço dos anjos com ele na rebelião. O dragão estava diante da mulher, ou da Igreja, para devorar SEU filho tão logo ELE nascesse.

Vamos recordar que Satanás, através de Herodes, o governador romano, tentou destruir a CRISTO decretando que todas as crianças do sexo masculino encontradas em Belém fossem mortas. Mas Satanás não foi bem-sucedido.

Vejamos o versículo 5:

5. E deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações,
     com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o
     seu trono.
Apocalipse 12: 5



JESUS está a salvo, ao lado do PAI. Mas Satanás não desistiu. Após fracassar na tentativa de destruir JESUS, voltou sua atenção para a mulher, a Igreja, e determinou destruir SEU POVO. Isso é o que está retratado com clareza nas Escrituras.

O versículo 6 esclarece que

6. a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por
    Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e
    sessenta dias.
Apocalipse 12: 6

A Igreja, atacada por Satanás, passou momentos terríveis. O período de perseguição durou 1260 dias proféticos, cada dia simbolizando um ano literal. A Igreja fugiu para o deserto porque ela precisava de segurança contra a incansável perseguição, que começou logo depois da morte dos apóstolos e iria aumentar no domínio de JUSTINIANO , no ano 527 da nossa era.

JUSTINIANO oprimiu a verdadeira Igreja - a primitiva - retirando toda a proteção dos que chamava de dissidentes. Os cristãos passaram a ser perseguidos pelo simples crime de permanecerem leais à Palavra de Deus. Essa opressão atingiu sua incontrolável fúria no ano 538. Esse número somado a 1260 nos leva a 1798. Após quase 13 séculos no deserto, Deus impediu que SUA Igreja fosse extinta. Agora observe o    que diz o versículo 14:

14. E foram dadas à mulher duas asas de grande águia, para que
      voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um
      tempo, e tempos, e metade de um tempo representam o mesmo
      período de 1260 anos”.
Apocalipse 12: 14

De acordo com o versículo 16, "a terra ajudou a mulher". Nas montanhas, nos lugares mais afastados, a mulher (a Igreja) se protegeu contra os ataques de Satanás e assim sobreviveu. Logo em seguida, a vemos vitoriosa. E ela permanece assim até o final dos tempos. E chegamos ao versículo 17 do capítulo

12: E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao resto
      da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e
      têm o testemunho de Jesus Cristo.
Apocalipse 12: 12


Vamos relembrar o que estudamos até aqui. São João, o revelador, viu uma bonita mulher representando a Igreja verdadeira de JESUS CRISTO, em pé nos céus. Estava grávida, esperando um filho. Uma coroa de 12 estrelas adornava-lhe a cabeça. A Igreja, como se vê, com a coroação de glória dos 12 apóstolos, encontra-se sobre a lua, que não tem luz própria e apenas brilha com luz emprestada. Esse foi o princípio da era cristã. A lua simboliza as sombras e cerimônias do Velho Testamento, que passaram para sempre com o sacrifício de CRISTO.

A mulher vestida com o fulgor do sol, ou seja, com o brilho do Evangelho, projetou-se para o futuro. SEU FILHO foi perseguido pelo dragão, e permanece finalmente a salvo no Céu. A Igreja tornou-se o alvo da perseguição por 1260 anos. Apesar de toda esta fúria destrutiva, ela está viva em nossos dias, consolidada na fé de JESUS e nos mandamentos de Deus.

Durante nosso estudo, quando utilizamos a palavra igreja, não pensamos em nenhuma denominação religiosa.

No Novo Testamento, o termo Igreja significa a sociedade religiosa fundada por JESUS CRISTO. SEUS adeptos são, portanto, os escolhidos de Deus. É muito confortante saber disso, você não acha?

E quanto à predição?

Ela se cumpriu?

Perfeitamente. Uma tremenda avalanche de perseguição foi desencadeada contra os seguidores de CRISTO. Começou com NERO, mais ou menos na época do martírio de PAULO. Os cristãos foram falsamente acusados dos mais hediondos crimes, inclusive de calamidades naturais e terremotos. Muitos foram atirados às feras ou levados às fogueiras, sendo alguns até crucificados.


Mas não ficou só nisso. A perseguição continuou. Entretanto, os cristãos permaneceram firmes. Os que deram a vida à causa de CRISTO foram substituídos por outros igualmente leais. Satanás viu que não poderia destruir a Igreja pela violência e resolveu tramar outros métodos:

Agir em silêncio e trabalhar dentro da Igreja. Como lobo vestido com pele de cordeiro, sua tática colocou a Igreja em tremendo perigo. A concessão tornou-se uma arma mais eficiente do que a morte.


A Igreja, com a pretensão de ser popular, cortejou o mundo. Pagãos em grande número trouxeram seus ídolos, superstições e cerimônias.

A popular Igreja visível estava agora corrompida. Não podia mais ser representada pela mulher bonita e pura de que nos fala Apocalipse 12. O pequeno núcleo de cristãos que se mantivera firme, seguindo a CRISTO e aos apóstolos, jamais poderia aceitar a heresia e a corrupção. Só lhe restava uma opção:

Esconder-se, fugir para o deserto, como estava perdido.

Durante toda a Idade Média, por quase 13 séculos, a Igreja teve que permanecer com seu pequeno núcleo de fiéis escondido. Somente Deus sabe quantos foram martirizados naqueles anos terríveis.

A perseguição já não vinha de fora. Eram cristãos perseguindo outros cristãos. Foram praticadas as maiores atrocidades em nome da religião. Parece que não existe algo tão terrível como o terror praticado em nome de Deus. Mas através de toda a Idade Média a luz da fé e da esperança jamais se apagou.

As ameaças, os riscos e a própria morte não foram suficientes para apagar a chama viva da verdade conforme a experiência vivida pelos valdenses, em 1655. Eles estavam reunidos na "Chiesa de la Tanna", a Igreja da Terra, onde por muitos anos cantaram, oraram e compartilharam seu testemunho destemido. Um dia, porém, 250 deles foram surpreendidos naquela caverna. Os soldados fizeram uma fogueira na única entrada existente. Enquanto o oxigênio era consumido, eles cantavam louvores a Deus até terminar o fôlego, até a hora da morte. John Milton, o poeta cego, autor do célebre poema "Paraíso Perdido", impressionado com o martírio sofrido por esses heróis, escreveu:

Vingai ó Senhor, Teus santos trucidados, cujos ossos jazem espalhados pela fria montanha alpina, aqueles que mantiveram Tua verdade pura, quando nossos pais adoravam pilares e pedras.

Mas a tocha da verdade nunca foi totalmente extinta e, em 1798, chegou ao fim o período dos 1260 anos. Na maior parte da Europa, a perseguição havia cessado 25 anos antes. JESUS havia dito que, "se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria."

O Movimento de Reforma havia cumprido seu papel. Os tradutores da Bíblia tinham concluído seu trabalho. As impressoras estavam publicando as Escrituras para serem espalhadas pelo mundo e se tornar disponível para todos.

A Igreja primitiva, a verdadeira igreja, a mulher de que nos fala Apocalipse 12, nasceu no início da era cristã e representa a fé inabalável de JESUS CRISTO em toda a sua pureza. Ela prossegue através dos séculos.

É como se ela tivesse entrado no túnel par atravessar os séculos.

Procurou esconder-se. Desapareceu durante um período de 1260 anos, tal como previa o apocalipse, e saiu do túnel em 1798, com os estigmas e as marcas de seu longo sofrimento, mas como guardiã da verdade, ainda resplandecendo a pureza da fé recebida de JESUS e dos apóstolos.

Você já imaginou quanta confusão causaria se desse túnel não saísse uma única e verdadeira Igreja, mas 212 ramificações da fé cristã, com diferentes denominações, credos e ismos, uma contra a outra na maioria das vezes?

Certamente você diria, com justa razão, que alguma coisa aconteceu no túnel do deserto.

Mas as verdades de Deus, fielmente seguidas, apesar de toda a perseguição, devem ter voltado também do deserto.

Não há dúvida de que a Igreja verdadeira sobreviveu em seu longo afastamento.

Mas como podemos saber qual a verdadeira Igreja hoje, em meio a tantas denominações?

Como iremos distinguir a verdadeira da falsa?

Acreditamos que devemos avaliar a Igreja como Deus o faz. ELE mede uma Igreja por sua reação à verdade. E ELE nos mede do mesmo modo. Ninguém pode dizer que sua Igreja é a única que será salva no final, porque Deus salva as pessoas, individualmente, e não as Igrejas. Portanto, meça a sua Igreja pelo que ela ensina como verdade.

Voltando a Apocalipse 12: 17, Satanás ficou bravo com a Igreja e foi fazer guerra ao resto de sua semente, ao resto da Igreja nos últimos dias, aos que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de JESUS CRISTO. Como se vê, com clareza, Satanás foi fazer guerra contra o resto da Igreja, não com a Igreja primitiva, nem da Idade Média, mas com a Igreja do tempo do fim, o resto de sua semente, os que guardam os Mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus.

Como a Igreja no final dos tempos manterá a verdade?

A Igreja manterá a verdade guardando os mandamentos de Deus, inclusive o sábado, e mantendo o testemunho da fé. É preciso não esquecer que as marcas distintas da verdade saíram imaculadas do túnel do deserto e aguardam a volta de JESUS. Deus preocupa-se tanto com SEU POVO que o último livro da Bíblia - o Apocalipse - traça claramente SUA verdade desde o início da Igreja cristã, nos dias de CRISTO, até os nossos dias, e nos dá certeza de que não pode haver confusão nem mal-entendidos em nossa busca da verdade.

Se amarmos verdadeiramente JESUS, devemos nos lembrar que SUA promessa é enviar o SEU SANTO ESPÍRITO para iluminar o caminho da verdade. Basta escolhermos ser conduzidos por ELE, basta sermos sensíveis ao som de SUA voz dizendo:

"SEGUE-ME".

Original do site:
 
http://www.jesusvoltara.com.br/

POSTADO PELO
O FILÓSOFO
    TAMBÉM
DOUTOR EM TEOLOGIA